Os trabalhadores de Araçatuba e região estarão representados na Marcha a Brasília (DF), no próximo dia 24, que tem como objetivo repudiar as reformas previdenciária e trabalhista, propostas pelo governo federal, que se encontram em tramitação no Congresso Nacional. Na terça-feira às 20h00, cinco ônibus partirão de Araçatuba com dirigentes sindicais e trabalhadores vinculados às suas categorias. A previsão é de que ao menos 250 trabalhadores araçatubenses participarão da marcha.
Dezessete sindicatos com sede ou representação em Araçatuba se reuniram na manhã desta quarta-feira (17) na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Fabricação de Álcool, Etanol, Bioetanol e Biocombustível de Araçatuba e Região (Sindalco) para organizar a viagem a Brasília. Na terça-feira (23) as entidades sindicais farão uma panfletagem no calçadão comercial de Araçatuba para informar aos moradores que não estão omissos na luta contra as reformas que prejudicam a todos os trabalhadores, seja da iniciativa privada ou do setor público, da ativa e também aposentados.
Os panfletos a serem distribuídos no calçadão reforçarão as verdadeiras intenções das reformas: gerar subempregos e subsalários, a mentira de que a reforma trabalhista vai gerar empregos, além da destruição da CLT para retirar direitos conquistados com muita luta pela classe trabalhadora. Quanto à reforma previdenciária, os sindicatos ressaltarão o sucateamento dos atuais benefícios e até a impossibilidade de aposentadoria dos trabalhadores que se encontram na ativa.
Estão comprometidos com a Marcha a Brasília os sindicatos das seguintes categorias: alimentação, bancários, comerciários, construção civil, caminhoneiros, domésticas, frentistas, gráficos, garçons/hoteleiros, indústria do álcool, metalúrgicos, motoristas, processamento de dados, professores da rede pública estadual, refeições coletivas, rurais e saúde. As entidades sindicais envolvidas na Marcha representam as nove centrais sindicais existentes no País: CGTB, CSB, CSP, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT.
Colaboração: Repórter Antônio Soares dos Reis