Dirigentes de sindicatos dos trabalhadores e empregados de Araçatuba e região, juntamente com várias Centrais Sindicais, realizaram na manhã de hoje no centro de Araçatuba, uma mobilização seguida de passeata contra as reformas da previdência, trabalhista e contra terceirização propostas pelo governo federal.
O SINDALCO de Araçatuba participou do ato. Os líderes sindicais iniciaram a manifestação às 8h30 na Avenida dos Araçás, em frente à loja Havan, onde vários dirigentes sindicais fizeram o uso da palavra e mostraram sua indignação com as propostas que podem acabar com vários direitos adquiridos pelos trabalhadores.
Para o presidente do SINDALCO, José Roberto da Cunha, “a mobilização teve o objetivo de chamar atenção e informar a população sobre a gravidade das reformas, além de protestar e tentar com isso evitar que as mesmas sejam aprovadas na câmara e no senado”.
Durante o ato todos os manifestantes gritavam palavras de ordem contra as propostas que estão em fase de votação na câmara dos deputados. Após o ato, todos saíram em passeata em diversas ruas do centro da cidade, também como forma de protesto e entregaram panfletos com informações para a população que reforçaram as críticas aos principais pontos da reforma trabalhista e terceirização irrestrita da mão de obra, como a precarização do trabalho, sucateamento dos salários, criação de subempregos e subsalários, fim dos direitos trabalhistas e sociais. Quanto à reforma da Previdência, os sindicalistas destacaram as dificuldades que os trabalhadores terão para se aposentar e o fim das aposentadorias especiais (trabalhadores rurais, trabalho insalubre, pessoas com deficiência) e o estrangulamento das pensões.
Segundo os organizadores da mobilização em Araçatuba, cerca de 2 mil pessoas participaram do ato.
Dezessete sindicatos estavam presentes, são eles: SINDALCO – Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas E Da Fabricação Do Álcool, Etanol, Bioetanol E Biocombustível De Araçatuba E Região; STICMA – Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Da Construção E Do Mobiliário De Araçatuba E Região; SINDPD – Sindicato Dos Trabalhadores Em Processamento De Dados E Tecnologia Da Informação Do Estado De São Paulo; SEAAC – Sindicato Dos Empregados De Agentes Autônomos Do Comercio E Em Empresas De Assessoramento, Perícias, Informações E Pesquisas E De Empresas De Serviços Contábeis De Araçatuba E Região; FNL – Frente Nacional De Luta Campo E Cidade; APEOESP – Sindicato Dos Professores Do Ensino Oficial Do Estado De São Paulo (Sub Sede De Araçatuba); SINCONVER – Sindicato Dos Condutores De Veículos Rodoviários E Trabalhadores Em Transporte De Cargas Em Geral E Urbanos De Passageiros De Araçatuba E Região; SEECETHAR – Sindicatos Dos Empregados Em Edifícios, Condomínios E Empregados Em Turismo E Hospitalidade De Araçatuba E Região; SINCOMERCIÁRIOS – Sindicatos Dos Empregados No Comércio De Araçatuba E Região; STIGATA – Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Gráficas, Da Comunicação Gráfica E Dos Serviços Gráficos De Araçatuba E Região; SINDMETALATA – Sindicato Dos Trabalhadores Nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas E De Material Elétrico De Araçatuba E Região; SINDOMESTICOS – Sindicatos Das Empregadas E Empregados Domésticos De Araçatuba E Região; SEEBA – Sindicato Dos Empregados Em Estabelecimentos Bancários de Araçatuba E Região; SINSAÚDE – Sindicatos Dos Trabalhadores Em Estabelecimentos De Saúde De Araçatuba E Região; SITRA – Sindicatos Dos Trabalhadores Rurais de Araçatuba E Região; SENCOTEL – Sindicatos Dos Empregados No Comércio Hoteleiro e Similares De Araçatuba E Região e SINPOSPETRO – Sindicatos Dos Empregados Em Postos De Serviços De Combustíveis E Derivados De Petróleo De São José Do Rio Preto E Região.
As Centrais Sindicais que apoiaram as manifestações foram: FORÇA SINDICAL, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CSP CONLUTAS (Central Sindical e Popular), CUT (Central Única dos Trabalhadores), e INTERSINDICAL (Central da Classe Trabalhadora).
Confira abaixo o que muda com aprovação das reformas, retirando direitos garantidos pela CLT:
Aumento da idade mínima para aposentar
Mais tempo de contribuição
49 anos de benefício integral
Fim das aposentadorias especiais
Ataque às pensões
Férias e jornadas ameaçadas
Trabalho Temporário
Terceirização